quinta-feira, 21 de março de 2013

Inovações Tecnológicas: Um salto para o futuro da Educação.


          
          A tecnologia está em constante evolução. Novidades surgem no mercado tecnológico diariamente e a educação é uma área do conhecimento que não pode ficar de fora.  O ofício de ensinar está mudando constantemente e é preciso adaptar-se à nova forma de transmissão do conhecimento. Para isso, muitas empresas estão focando seus estudos em tecnologias  para melhorar o ensino e facilitar a vida de professores e alunos.

Acompanhe algumas inovações tecnológicas e veja como elas podem agregar ainda mais ao conhecimento dos alunos.

Lousa Digital



       Uma das inovações é a tela multitoque desenvolvida pela Super Uber em parceria com a Universidade Estácio de Sá. O Super Quadro MT pode ser usado em aulas, apresentações e outras atividades. O quadro conta com a tela touchscreen, que coloca várias funções literalmente na ponta dos dedos do profissional. Através da tela, o professor poderá apresentar e dar zoom em imagens e partes importantes de um texto ou fazer anotações sobre as imagens.
                 Além disso, é capaz de fazer desenhos livres e navegar  web, o que traz para a sala de aula um uso inovador da internet. Apesar de  moderna, a tela conta com um aprendizado fácil e pode ser usada por cada professor de acordo com as suas características na hora de dar aulas. As possibilidades trazidas pela tela são muitas ! Se ligarmos o quadro a um laptop e gravarmos aquilo que está sendo passado na tela, por exemplo, esta aula pode ser ministrada online. Pode ser dada também aos alunos que perderam a apresentação no dia, o que facilita no momento de repor um determinado conteúdo.


  Ensino a distância


                
              Para o ensino a distância, a tecnologia também progrediu. Aliar o uso da internet a grandes ferramentas que aproximam professores e alunos é uma  prática segura e de menor custo. Neste tipo de ensino, o profissional utiliza ferramentas que possibilita a conexão com os alunos de forma mais eficaz: aqui a internet desempenha um papel fundamental. O Moodle é um exemplo de sistema que facilita a vida de quem ensina e aprende a distância, já usado em várias universidades, e que pode ser adaptado às necessidades de cada instituição.
             Com ele é possível criar ambientes virtuais que podem ser utilizados tanto para aulas presenciais como a distância, sendo muito útil no ensino e no aprendizado. O Moodle é uma ótima ferramenta para alunos nas universidades interagirem com professores e colegas, recolherem informações e exercícios de determinada aula, etc.


              Seja em sala de aula, pela internet, a distância ou em anotações, o que se percebe é que a tecnologia pode trazer rapidez, praticidade e facilidade tanto para distribuir o conteúdo, quanto para uma melhor assimilação por parte dos alunos. Algumas escolas e universidades continuam se atualizando, e melhorando seus  laboratórios de informática. Já os educadores devem ficar sempre de olho nas novidades para não perderem oportunidades únicas de ligar matérias do currículo a outras novidades. As ferramentas tecnológicas, como a internet, podem ser utilizadas para agregar e ajudar tanto alunos quanto professores. O que se deve perceber é que a tecnologia não é um bicho de sete cabeças e pode ajudar todos os níveis escolares(do fundamental ao superior, público ou particular).









quarta-feira, 20 de março de 2013

Os problemas na integração das tecnologias na Educação




A escola é uma instituição mais tradicional do que inovadora. A cultura escolar vem resistindo bravamente às mudanças. O modelo de ensino focado no professor continuam a predominar, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o foco de aprendizagem. Isto nos mostra que não está sendo fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão um pouco mais lentas, que muitas instituições reproduzirão na esfera virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.

Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia e a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará a sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil.
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em sua maioria, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o que é essencial. Acredita-se que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. 
Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Frequentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação a longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.
  Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, dificultando o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver.
Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias.

MORAN, José M. A integração das tecnologias na educação. Adaptado

segunda-feira, 18 de março de 2013

Tecnologia integrada à Educação



As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada, como o computador, o celular, a Internet, etc., e caminham na direção da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor e começam a afetar profundamente a educação. 

A educação esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.  Antes, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. Hoje continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar para aprender. Há mudanças, mas são ínfimas diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.
As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infraestrutura e a gestão do que a mudança. O desenvolvimento dos programas de gestão administrativa está mais acelerado do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, entretanto, só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.

Apesar da resistência por parte das instituições, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação online e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilidade e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo muito significativos. A LDB legalizou a educação a distância  e a Internet possibilitou a retirada do ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe. A interconectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar, no que tange a forma de ensinar e aprender.


As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na educação presencial, desenraíza-se o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e offline, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência, que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até os terminais de atendimento o tempo todo para poder realizar transações. As escolas são este ponto de referência, mas com o auxílio das redes, podemos ter acesso aos conteúdos via internet em casa ou em outros lugares em que se pode acessar.

As redes também estão provocando mudanças significativas na educação a distância. Antes era uma atividade muito solitária e exigia muito auto-disciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, porém combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.

  A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.